Memórias do apocalipse Lyrics & Tabs by Facção Central

Memórias do apocalipse

guitar chords lyrics

Facção Central

Album : O espetáculo do circo dos horroresPlayStop

Helicóptero locado, tá de gel e terno, tipo turista de Kodak, faz um mapa aéreo.
Sobrevoa a favela, pedi rasante pro piloto, registra a vista panorâmica pra invadir o morro.
Amarrado numa arvore vai sangrar o inimigo sangue atrai rato e inseto, vai ser devorado vivo.

Presidentes não fazem batalha diplomática, caça é o aperto de mão das nações civilizadas.
Quem passou por baixo pra vender os passes, quer Crysler, comprar na Rodeo drive.
Pegue chimpanzés, faça experimento, sem frio, alimentado, bom comportamento.
Tire a comida, com o termômetro no zero e o mais forte abre o crânio do mais fraco e come o cérebro.
Enquanto no bar o tio mendiga um pão com mantiga, com dono quebrando na sua cara vasilhame de cerveja.
Hotéis de luxo jogam comida no lixo, toneladas sem prazo de validade vencido.
Por isso tem até refinaria de pó atrás da parede falsa, com prensa, balança, depósito de arma.
Por isso a puta põem no Hammer bolsa extra pra roubo e channel vira carniça no banco de couro.
O sangue é a carga da caneta bic que escreve as memórias do apocalipse.
AK47, Ponto 50, AR15, escrevem as memórias do apocalipse.
Na campanha do candidato 20 milhões são gastos, pra ganhar 600 mil em 4 anos de mandato.
Será que é a nova irmã Dulce, o novo Papa que por amor ao povo tem preju no caixa.

AK47, Ponto 50, AR15, escrevem as memórias do apocalipse.
Na campanha do candidato 20 milhões são gastos, pra ganhar 600 mil em 4 anos de mandato.
Será que é a nova irmã Dulce, o novo Papa que por amor ao povo tem preju no caixa.
Juiz mata juiz, padre mata padre, são 27 estados em combate.
Chutem nossa Senhora Aparecida no culto, quebram sua estatua com palavrões e insultos.
A cada 5 dias a loja é roubada, o seguro triplica ou a apólice não é renovada. Vi a lavagem estomacal da mãe que quase se matou, porque o filho foi transferido pro interior.
O tapa no rato de varal que pulou o muro, ridículo em público devolvendo os bagulho.
Ladrão, é o que de ponto 50 estilhaça a giratória, não cata a venda do tio que financiou um corsa.
No mundo sem arma, homicídio vira agressão, mortos viram feridos, tragédia discussão.
Se o pároco ganhasse por missa fúnebre celebrada comprava casa na praia, aliás comprava a praia.
Uma Bandite Suzuky, desce cusão não discute, matou na capacetada, soco e chute.
Hoje a estratégia de defesa vai ser montada, por que foi puta do Bahamas antes de ser advogada.
AK47, Ponto 50, AR15, escrevem as memórias do apocalipse.
Não vim apostar, cala boca vaca histérica, meu prêmio da mega sena tá no caixa da lotérica.
Pra nós as ações da bolsa de valores, é catar uma Lan Hause com 100 computadores.
Mina sem alto estima, a noite rola e whisk, de manhã farmácia e pílula do dia seguinte.
Se acha a Brigitte Bardo e é o lanche da banca, com 25 só pelanca e mãe de 6 crianças.
O dj deu bonde num papel, acabou o scratch, amputaram as duas mãos fim do back to back.
O forno crematório espalha cinzas como gripe, anuncia a queda das babilônias, tamboré, alphaville.
Não importa os velórios embutidos na sua nota, por ela dão a mão da filha, o cú, a xoxota.
Juiz vira Drag, pelo cifão põem cílios, e o pit boy que atropelou 5 é absolvido.
Testemunhei a chegada da perua funerária, a mãe gritando não fecha o caixão, sedada.
O analfabeto sonhando em escrever seu nome, a criança sonhando com Toddy, danone.
A aquarela do Brasil não é a do Ari Barrozo, é a do cagueta protegido no endereço novo.
Que quando vai pro fórum é BUM de metralhadora, pra extirpa a língua podre da sua boca.

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